ANEDOTAS
Um dia a minha mamã saiu e o meu papá ficou a tomar conta de mim.
Eu tinha então perto de 2 anos e meio e estava a convalescer de um pequeno acidente.
Nessa altura alguém deu-me um serviço de chá miniatura que se tornou um dos meus brinquedos preferidos.
Certo dia o papá estava na sala assistindo atentamente ao Telejornal, enquanto eu, brincando com o meu novo serviço, ia-lhe servindo chávenas de "chá" que, naturalmente, era só água... Depois dele ter bebido - e elogiado constantemente o meu "chá", a mamã chegou a casa.
O papá empatou a mamã na sala para que ela pudesse ver-me a trazer-lhe mais uma chávena de "chá" pois ele estava absolutamente "derretido" comigo.
A mamã esperou e viu-me chegar orgulhosa com mais uma chávena de "chá" e assistiu espantada ao ar deliciado com que o papá o bebeu até ao fim...
Mal o meu papá acabou de beber, a mamã (como só uma mãe saberia fazer) disse-lhe:
- "Ouve lá: alguma vez te passou pela cabeça que o único lugar com água a que ela chega cá em casa é a sanita????"
Uma instituição de caridade nunca tinha recebido qualquer doação de um dos advogados mais ricos da cidade que, por sinal, era judeu.
O director da instituição decidiu ele mesmo ir falar com o advogado:
- Temos informação de que o senhor ganha mais de seis milhões de euros por ano e mesmo assim nunca fez sequer uma pequena doação à nossa instituição. O senhor gostaria de contribuir agora com qualquer coisinha?
O advogado respondeu-lhe:
- Por acaso a sua pesquisa apurou que a minha mãe está muito doente e que as despesas médicas são muito superiores à sua pensão de reforma?
- Ah, não! - murmurou o director.
- Ou que o meu irmão mais novo é cego e desempregado? continuou o advogado.
- O director nem se atreveu a abrir a boca.
- Ou que o marido da minha irmã morreu num acidente e deixou-a sem nenhum tostão e com cinco filhos menores para criar, sendo que um deles sofre de trissomia do cromossoma 21? Perguntou o advogado judeu já com ar de indignação.
O director já a sentir-se humilhado, balbuciou:
- Não fazia a mínima ideia desta situação...
- E a sua pesquisa apurou que meu pai é diabético, cardiopata e que está na cadeira de rodas há mais de dez anos?
- Não, senhor...
- E foi, por acaso, verificado que eu tenho dois sobrinhos surdos-mudos? perguntou o judeu.
Silêncio do director.
- Além do mais - disse o advogado - vocês já sabem que o meu irmão mais velho abriu falência e perdeu todos os seus bens?
- Não, não fazia ideia - respondeu o director totalmente envergonhado com o papelão que estava a fazer.
- Pois então, disse o advogado:
SE A ELES EU NÃO DOU UM CÊNTIMO, PORQUE DIABO IRIA DAR A VOCÊS
Uma cerimónia funerária estava sendo realizada para uma mulher que havia acabado de falecer. Ao final da cerimónia, os carregadores estavam levando o caixão para fora, quando, acidentalmente, bateram
numa parede, deixando o caixão cair. Eles escutaram um fraco lamento.
Abriram o caixão e descobriram que a mulher ainda estava viva!
Ela viveu por mais dez anos e, então, morreu. Mais uma vez uma cerimónia foi realizada e, ao final dela, os carregadores estavam novamente levando o caixão. Quando eles se aproximaram da porta, o marido gritou:
"Cuidado com a parede!!!!!"
Um Lisboeta, de passagem pelo Alentejo, foi surpreendido com a notícia que um amigo seu morreu e seria enterrado naquela tarde.
Chateado com a situação, a perda de um amigo do peito, procurou saber onde seria o velório e foi para lá.
Ao chegar, viu que no caixão estava o morto inteiramente nu e ao lado um grande pote cheio de creme, no qual cada um dos presentes metia a mão e após apanhar um pouco, passava sobre o defunto.
Surpreendido pela cena, coisa inusitada para ele, aproximou-se da esposa e perguntou:
- Desculpe-me a ignorância, mas o que estão fazendo é tradição por aqui?
A esposa respondeu:
- Não! É inédito! Nunca fizemos. É que ele pediu para ser cremado...
Um alentejano apanha um comboio para ir ao Porto e senta-se ao lado de um senhor muito bem vestido. O alentejano começa a olhar e pergunta:
- Por acaso você nunca apareceu na televisão?
Ao que o Sr. responde:
- Sim, eu costumo ir a muitos concursos de cultura geral e por isso o Sr. deve-me conhecer daí. Como a viagem vai ser longa, você por acaso não quer fazer um jogo comigo?
- Pode ser - Respondeu o alentejano.
- Então fazemos assim: como eu tenho mais cultura que o Sr., você faz-me uma pergunta sobre um assunto qualquer e se eu não souber responder, dou-lhe 100 euros. A seguir faço-lhe eu uma pergunta e se não souber a resposta, dá-me só 10 euros. Concorda?
- Vamos a isso. - respondeu o alentejano confiante.
- Então eu faço-lhe a primeira pergunta. Diga-me o nome da pessoa que escreveu 'Os Lusíadas', aquele poeta só com um olho, que dignificou Portugal? O alentejano começa a pensar e passados alguns instantes diz:
- Nã sei. Ê não sei leri.
- A resposta era Luís de Camões. Dê-me os 10 euros e faça-me uma pergunta qualquer.
- Tomi. Bem, qual é o animali que se o encostar a um chaparro sobe-o com quatro patas e desce-o com cinco patas?
- Olhe, essa nem eu sei. - respondeu o homem muito admirado.
- Então passe para cá os 100 euros.
- Tome. Mas agora diga-me, que animal é esse?
- Tamém nã sei. Tome lá 10 euros.
Um Alentejano esteve a beber até o bar fechar. Como era o último cliente, o funcionário informou-o que iam fechar e que ele tinha que sair. O Alentejano levantou-se e caiu no chão... Tentou novamente levantar-se e caiu novamente. Optou por se arrastar até à porta do bar. Tentou levantar-se novamente e voltou a cair. Já na rua tentou
levantar-se e voltou a acontecer o mesmo: Caiu!
Foi assim para casa, tentando levantar-se e caindo sempre. Já em casa e pela manhã a esposa comentou:
- Grande bebedeira ontem à noite!
- Como é que tu sabes que eu ontem cheguei bêbado?
- Telefonaram do bar. Deixaste lá a cadeira de rodas.
Dois alentejanos, zangados à muito tempo, passam um pelo outro num caminho. Um deles leva um bovino à frente. Diz o outro:
- Atão vai passear o boi?
O outro, muito admirado:
- Mas que jêto, compadre? A gente nã se falava há tanto tempo! Mas isto nã é um boi. É uma vaquinha. O compadre enganou-se.
Resposta do primeiro:
- Ê cá nã falê consigo. Foi com a vaca.
Um alentejano veio a Lisboa e encontrou-se com um amigo. Andavam os dois a passear pela rua e o alentejano cumprimentava todos os manequins que via nas montras. O amigo disse-lhe para não fazer aquilo, porque aquelas figuras não eram pessoas.
- Bom, está beim - respondeu-lhe o alentejano.
Certo dia iam a passar por um quartel e estava lá o sentinela em sentido. Vai o alentejano dá-lhe uma bofetada e diz:
- Quem é que há-de dizer que um safado destes não é gente?